sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 4.2 - "Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação".

techtudo.com.br

FAB testa motor de combustão supersônica inteiramente brasileiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) testa um motor hipersônico inteiramente brasileiro em seus laboratórios. O projeto visa compreender melhor as características do projeto e as capacidades da unidade que é desenvolvida como parte do programa do 14-X, que estuda e prepara uma aeronave hipersônica nacional.

Os testes realizados pela FAB buscam entender melhor o funcionamento da verdadeira usina de força que terá a missão de carregar o futuro protótipo. Nos experimentos do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), os engenheiros procuram parâmetros para compreender o regime de combustão do motor a velocidades extremas e o funcionamento da admissão e escoamento do ar que causará a combustão dentro dele.

A aeronave será capaz de atingir velocidades muito superiores à do som – daí o termo hipersônico. A velocidade do som é de aproximadamente 1.240 km/h e a distinção entre um veículo supersônico e um hipersônico está em quanto eles superam o limite do som: um avião supersônico rompe a barreira, já o hipersônico vai muito além. Em linhas gerais, considera-se hipersônico o veículo que supera cinco vezes o som.

O projeto do motor do 14-X prevê uma unidade SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), uma turbina sem partes móveis, capaz de altas velocidades. Isso significa que ele usará o oxigênio do ar como elemento de combustão.

Todo o desenho e geometria da aeronave irá comprimir o ar e o fará entrar numa câmara, onde encontrará o combustível. Lá, o ar, injetado à velocidades supersônicas, queimará o hidrogênio combustível e será expelido em velocidades maiores que a do som. É dessa capacidade de expelir o gás da combustão que virá o empuxo da nave.

Trata-se do mesmo princípio dos foguetes espaciais contemporâneos, com a vantagem de não precisar carregar tanques enormes de oxigênio, o que pode reduzir custos e aumentar largamente a eficiência. No resumo, quanto mais rápido for o avião, menos esforço o motor precisa fazer para queimar combustível. Quanto mais rápido queimar, mais rápido voa a aeronave. Inteligente, não?

Mais sobre o 14-X

A tecnologia do projeto não para por aí. Outra solução interessante está na forma de sustentação do 14-X no ar. Como o veículo voará a velocidades muito superiores ao som, criará ondas de choque na atmosfera. Essas ondas, em resumo, são zonas de alta-pressão onde o modelo irá “surfar”. Com a sustentação vinda do choque dessas massas de ar, o modelo poderá ser desenvolvido com o mínimo de arrasto aerodinâmico, favorecendo e muito sua eficiência. Mais uma vez, no resumo: quanto mais rápido o avião voar, menos asa ele precisa para se manter.

A ideia é que o 14-X, nome que remete ao pioneirismo do 14-bis de Santos Dumont, seja capaz de atingir velocidades 6 a 10 vezes superiores à do som, daí a classificação de hipersônica. O 14-X será um veículo não tripulado, capaz de dar a volta ao mundo em poucas horas e de levar satélites ao espaço interior. O desenvolvimento da nave hipersônica brasileira ofereceria novas perspectivas nas áreas da aviação, e mesmo da exploração espacial. O primeiro voo do protótipo estava previsto para 2010, mas atrasos fizeram a FAB reprogramar a estreia da nave para 2012.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/ - 07 Out 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 5.4 - "Área de Interesse Estratégico: Programa Nuclear".

 

 Falta verba para enriquecer urânio no país

Sem a garantia de investimento de R$ 133 mi em fábrica, produção do combustível nuclear atrasa mais três anos País busca parceiro internacional para apressar conversão de urânio em gás; Marinha pode ser alternativa

CLAUDIA ANTUNES

O objetivo do Brasil de alcançar a autossuficiência em todas as etapas da produção de combustível nuclear sofrerá um atraso de pelo menos três anos, segundo o presidente da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Alfredo Tranjan Filho.

Antes prevista para 2015, a meta deverá ser atingida em 2018, somente se houver verba para iniciar a construção em 2012 de uma fábrica de centrífugas para o enriquecimento de urânio. O valor, de R$ 133 milhões, ainda não está garantido.

O Brasil tem a sexta maior reserva conhecida de urânio: pouco mais de 300 mil toneladas, o suficiente para manter 20 usinas atômicas de eletricidade em funcionamento por 60 anos.

O país, no entanto, hoje depende de fabricantes no exterior para duas etapas da produção do combustível para as usinas de Angra 1 e 2: a conversão do urânio concentrado em gás e o enriquecimento propriamente.

Se cumprir seus planos, disse Tranjan, o Brasil poderá chegar a 2020 com capacidade para "eventualmente fazer parte do mercado internacional" de combustível, mesmo que precise abastecer novas usinas além de Angra 3, que está em construção.

O governo adiou a decisão de construir mais quatro usinas depois do acidente de Fukushima (Japão), atingida pela tsunami de março. "Se de fato vão fazer e querem que os combustíveis sejam feitos aqui, com tecnologia brasileira, temos também que investir na área dos ciclos, não apenas dos reatores", afirmou Tranjan.

Ele disse que o governo busca sócios internacionais para construir fábricas de conversão de urânio em gás. Se não conseguir, trabalhará apenas com o Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo, que inaugura em dezembro uma usina-piloto capaz de produzir 40 toneladas de gás por ano.

"Preciso de 2.000 toneladas e em 2018 vou precisar de 3.000. Tenho de esperar essa unidade entrar em operação, produzir parâmetros para gerar uma escala e a partir disso desenvolvermos duas unidades de 1.500."

Em seminário do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre segurança nuclear, o ministro do TCU responsável pela inspeção da área, Augusto Sherman, afirmou que o país tem "bom nível" de segurança nuclear.

"As instituições estão fazendo um bom trabalho, 97% das instalações de alto e médio risco têm a licença renovada anualmente. Nas usinas, os procedimentos da Eletronuclear são rígidos."

Sherman, porém, disse que há um deficit de 796 funcionários na CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), responsável por licenciamento, fiscalização, fomento e pesquisa e à qual a INB está subordinada.

Segundo ele, até 2014, 43% dos 2.500 servidores da Cnen, que têm idade média de 55 anos, estarão aptos à aposentadoria. No ano passado, foi feito um concurso para 203 vagas, mas restrições orçamentárias permitiram contratar somente 152.

Fonte: Folha de São Paulo - 06 Out 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 5.8 - "Proteção de Fronteiras".

PORTAL PARAÍBA

Plano Nacional de Fronteiras vai duplicar efetivo policial, diz Cardozo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta terça-feira que o plano nacional de fronteiras, em discussão no governo, prevê duplicar o número de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública que atuam nessas regiões, especialmente em 30 pontos considerados vulneráveis. Ele participou de reunião sobre o tema com o vice-presidente Michel Temer, que exerce a função de presidente em exercício, por causa da viagem da presidente Dilma Rousseff ao exterior. 
Cardozo não revelou o número de policiais a mais que serão incorporados, alegando motivos de segurança. Mas afirmou, sem adiantar datas, que haverá concursos para a PF.
- O que eu posso dizer é que vamos duplicar o efetivo - disse Cardozo.

Na semana que vem, segundo o ministro, deverão ser divulgados resultados das Operações Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça e que vigia em caráter permanente as fronteiras do país, e das Operações Ágata 1 e 2, que são temporárias e conduzidas pelas Forças Armadas. Ele afirmou que o saldo das operações é significativo, em comparação com o período anterior ao reforço na vigilância das fronteiras com os demais vizinhos da América do Sul.
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, anunciou a preparação de um plano social e econômico para intensificar a ocupação das áreas de fronteira, entre elas na Amazônia. A ideia é que as ações de repressão sejam acompanhadas de projetos para fixar a população, garantindo o acesso a serviços públicos de educação e saúde. Ele disse que haverá medidas novas em relação às políticas atuais, mas não revelou o que será feito.

Fonte: Portal Paraíba - 05 Out 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Senhoras e Senhores Estagiários do CSUPE,




Na próxima semana, no dia 11 de outubro, no período da tarde, o Curso visitará o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CComGEx).



Seguem-se informações de interesse da programação da visita:


1. TRANSPORTE (microônibus do MD)

a. Hora de saída: 13 horas;
b. Local de concentração: portaria principal do MD;  
c. Quem desejar ir por meios próprios ( ver item 3): favor informar a Coordenação (caso ainda não tenha informado ao Cap. SILVA )
d. Endereço: Rodovia DF001 - Km 05, Setor Habitacional Taquari - Lago Norte;
e. Telefone: 3415 3001 (Cel ALEXANDRE)

2. PROGRAMAÇÃO

13:45 às 13:55 - Recepção e boas vindas
14:00 às 14:20 - Abertura - O CCOMGEX - Gen Santos Guerra
14:20 às 15:00 - SISFRON - Cel Carlos Roberto
15:00 às 15:15- intervalo - café
15:15 às 1600 - Simulador de Guerra Cibernética
16:00 às 16:20 - debates
16:30 - despedidas

3. IRÃO POR MEIOS PRÓPRIOS (informação prestada até o dia de hoje)
a. Ana Luiza Vasconcelos;
b.Cláudia Couto Rosa Lopes;
c. Delfim Loureiro de Queiroz;
d. Edervaldo Teixeira de Abreu;
e. José Júlio Barreto;
f. Igor Dominci Mendonça;
g. Meire Lúcia Gomes Monteiro;
h. Walmir Almada Scheneider Filho.

Obrigado,

A Coordenação.

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 3.1 - "Orçamento da União".

Orçamento é tema de palestra na Escola Superior de Guerra
A secretária de Orçamento Federal, Célia Corrêa, ministrou palestra nesta terça-feira, 4/10, no I Curso Superior de Política e Estratégia – CSUPE - 2001, da Escola Superior de Guerra, campus Brasília, promovido pelo Ministério da Defesa.
Na palestra, Célia Corrêa falou sobre as competências da Secretaria, principalmente sobre o trabalho de coordenação, consolidação e supervisão da elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da União, além de abordar sobre o acompanhamento e a avaliação da despesa pública e de suas fontes de financiamento.
O Curso Superior de Política e Estratégia destina-se a proporcionar elementos para a macro-análise dos cenários nacional e internacional, de modo a possibilitar a avaliação de políticas e estratégias, em especial na área da Defesa Nacional. Nesta primeira edição do Curso foram selecionados 50 profissionais, civis e militares, fato que proporcionará uma rica troca de informações e experiências entre os participantes, todos representantes do alto escalão da administração pública e militar.

Fonte: SOF NOTÍCIAS - 04 Out 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 4.2 - "Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação".