sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 4.2 - "Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação".


Experimento da Aeronáutica mostra evolução do programa espacial brasileiro

Ensaio com novo propulsor para foguete espacial sinaliza desejo de o país caminhar para independência tecnológica no setor

São José dos Campos, 03/11/2011 – Com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizou hoje, com sucesso, a “Operação Uirapuru” – ensaio de queima em banco de provas do propulsor S43TM, desenvolvido para compor o segundo estágio do Veículo Lançador de Satélites 1 (VLS-1).

Desenvolvida no Brasil, a família de foguetes VLS tem por objetivo enviar diferentes artefatos – como satélites – ao espaço. Os foguetes são lançados a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no estado do Maranhão.

O ministro da Defesa percorreu as instalações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e conheceu a família de foguetes de sondagem desenvolvidos pela unidade – que, inclusive, já foram exportados para países da Europa.

Foi a primeira visita oficial de Celso Amorim ao local desde que assumiu o cargo, em agosto deste ano. Na ocasião, o ministro destacou a importância estratégica do trabalho, capaz de garantir, no futuro, a necessária autonomia para o acesso ao espaço. “Programas como o VLS, tipicamente nacionais, são indispensáveis para que o Brasil obtenha sua independência tecnológica”, ressaltou.

Durante a visita, o diretor-geral do DCTA, tenente-brigadeiro Ailton dos Santos Pohlmann, fez uma apresentação sobre o órgão e alertou para a necessidade de realização de concurso público para cobrir as vagas que se abrirão por meio de aposentadorias.

Amanhã, o ministro da Defesa segue para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), para verificar os trabalhos de modernização da base.

O TESTE
Durante o ensaio, o processo de queima durou 62 segundos – o tempo previsto. O teste avaliou as modificações realizadas na proteção térmica flexível do domo dianteiro do motor (parte da chamada tubeira móvel) e serviu para determinar, entre outros parâmetros, o impulso específico, o empuxo e a aquisição de dados pelo sistema de telemetria embarcado em voo – de modo a permitir a comparação com os dados obtidos pelo sistema de medição em solo. Ao todo, foram registrados 75 parâmetros físicos.

CARACTERÍSTICAS DO PROPULSOR S43TM:
Massa de Propelente: 7.100 quilos
Comprimento do Propulsor: 8.000 milímetros
Diâmetro externo do Propulsor: 1007 milímetros

Fonte: Ministério da Defesa - 04 NOV 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Senhoras e Senhores Estagiários do CSUPE,


Comunicamos a programação das 6ª e 7ª semanas do CSUPE, a qual apresenta alteração em relação à programação original. Não houve alteração em relação ao local, que permanece o mesmo: auditório térreo do MD, entrada pela portaria principal. Solicitamos maior atenção para os dias destacados na cor azul.

1. PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA DA 6ª SEMANA
1.1. Dia 08 de novembro (terça-feira) - das 14 às 17 horas:
1.1.2. Unidade de Estudo: Logística e Mobilização Nacionais.
1.1.3. Palestrantes: Dr. Marcelo Perrupato, Secretário de Política Nacional de Transportes/Ministérios dos Tranportes; Cel Antonio Celente Videira, da ESG.
1.2. Dia 09 de novembro (quarta-feira) - das 9 às 12 horas:
1.2.1.  Unidade de Estudo: Atuação das Forças Armadas em Ações Subsidiárias, no Haiti e na Segurança Pública.
1.2.2. Palestrantes: Gen Div Brandão, Gen Bda Paul Cruz e Gen Bda Sardamberg.
1.3. Dia 10 de novembro (quinta-feira) - das 9 às 12 horas:   
1.3.1. Unidade de Estudo: Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação.
1.3.2. Palestrantes: Gen Mattioli (MD), Dr. José Augusto Correa (COMDEFESA/FIESP) e Vice-Almirante (R1) Pierantoni (ABIMDE).

2. PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA DA 7ª SEMANA
2.1. Dia 16 de novembro (quarta-feira) - das 14 às 17 horas:
2.1.1.  Fotografia da turma: às 14 horas.
2.1.2. Início da palestra Novas Ameaças, a cargo do GSI/PR: às 14h30min.
2.2. Dia 17 de novembro (quinta-feira) - das 9 às 12 horas:
2.2.1.Unidade de Estudo: Proteção das Fronteiras.
2.2.2.Palestrantes: Dr. Rogério Guedes (MD); representante da Secretaria de Receita Federal; Dr. Oslain Santana (DPF) 
2.3. Dia 18 de novembro (sexta-feira) - das 9 às 12 horas:
2.3.1. Dinâmica de encerramento, a cargo de pedagogas da ESG - das 9 às 10 horas.
2.3.2. Intervalo.
2.3.3. Solenidade de encerramento - das 10h30min às 12 horas.
2.3.4. Coquetel de encerramento - das 12 às 13 horas.

Obrigado,
A Coordenação

Senhoras e Senhores Estagiários do CSUPE,

No ano de 2009, foi criada a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança( ABIMDE),  sendo uma Entidade civil, sem fins lucrativos, congrega as empresas do setor de material de emprego militar com a finalidade de patrocinar, promover, e representar seus interesses e objetivos comuns, visando o engrandecimento social e econômico do País. Atua no relacionamento entre as Indústrias e os Órgãos governamentais, procurando agilizar e incentivar a comercialização, o desenvolvimento e a qualidade dos produtos brasileiros.

A ABIMDE tem a missão de Congregar, representar e defender os interesses das empresas associadas, contribuindo na formulação de políticas públicas para o setor de Defesa, e para a criação e manutenção de uma Base Industrial, Logística, Científica, Tecnológica & Inovação forte e saudável, voltadas para a Defesa, em consonância com os objetivos de soberania nacional e da Constituição Brasileira.

Para conhecimento de todos segue o link para acessar o site da Associação:

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 5.8 - "Proteção de Fronteiras".


Bolívia e Brasil anunciam que aumentarão controle na fronteira

Os governos de Bolívia e Brasil intensificarão seus esforços para fortalecer o combate ao narcotráfico na extensa fronteira entre os dois países, o que incluirá treinamentos militares conjuntos que poderão ser iniciados no ano que vem, assim como voos não tripulados e o uso de radares.

"Colocamos à disposição (da Bolívia) o conhecimento que temos e que desenvolvemos, sobretudo na parte de defesa aérea, porque muito do tráfico (de drogas) e do contrabando se faz por voos ilícitos", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, após a assinatura de um memorando de entendimento com seu colega boliviano, Rubén Saavedra.

O ministro ressaltou a importância deste acordo para o governo de Dilma Rousseff, ao afirmar que sua visita à Bolívia ocorre nos primeiros 90 dias de Amorim à frente da pasta da Defesa.

"Os representantes das três forças realizarão (a partir de 2012) reuniões binacionais de caráter técnico que irão definir planos operativos relativos à execução de treinamentos militares para conseguir maior eficiência nas Forças Armadas no controle da extensa fronteira entre os dois países", explicou Saavedra.

Bolívia e Brasil dividem uma fronteira de 3.100 quilômetros e o governo brasileiro expressou em diversas vezes sua preocupação pelo aumento das atividades criminosas (narcotráfico, contrabando e tráfico de armas) na zona fronteiriça.

Consultado sobre sua percepção em relação ao aumento da criminalidade na fronteira boliviana, Amorim afirmou que "há sempre nessa atividade terrível a busca por novas rotas e, se houver pressão de um lado, vão para o outro, por isso, a vigilância tem que aumentar".

Em março deste ano, os dois países assinaram um acordo para as operações de vigilância com aviões não tripulados (VANT) e está pendente a assinatura de um convênio para controlar e destruir os cultivos de coca.

Amorim ratificou a disponibilidade de seu país para trabalhar no tema da vigilância e afirmou que existe uma "oferta de uma empresa brasileira, com apoio de um crédito brasileiro" para a aquisição de radares para a região fronteiriça, mas que a decisão a esse respeito "será do governo da Bolívia".

Fonte: Circuito Mato Grosso - 03 NOV 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 4.2 - "Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação".


Alta tecnologia militar vira novo foco da Embraer

Empresa passa a investir em desenvolvimento de sistemas e software Companhia espera que divisão de defesa passe a representar de 20% a 25% de suas receitas totais

MARIANA BARBOSA
Nem só de aviões vive a Embraer. A Embraer Defesa e Segurança, unidade empresarial da fabricante de aeronaves que em dezembro completa um ano de vida, está abrindo um novo campo de atuação: o desenvolvimento de sistemas e softwares de alta tecnologia para fins militares e de segurança.

Com 1.436 funcionários, dos quais 450 engenheiros e projetistas, a EDS hoje representa 13% das receitas da Embraer. Serão US$ 850 milhões (R$ 1,5 bilhão) em 2011.

A maior parte está relacionada a aviões militares, como o projeto de desenvolvimento do KC-390 e a modernização dos caças F-5 para a FAB (Força Aérea Brasileira). No entanto, de acordo com Luiz Carlos Aguiar, a parte dos "bits" concentra as maiores oportunidades de crescimento, além de complementar a venda do "hardware". "Queremos deixar de ser uma empresa exclusiva de produtos para ser uma empresa que entrega a solução completa para o cliente", diz Aguiar.

Para impulsionar a atuação no novo segmento, a EDS fez três aquisições ou associações no primeiro semestre. Comprou 50% do capital da Atech, empresa que desenvolveu o novo sistema de controle de tráfego aéreo que está sendo instalado no país e que tem contratos com Marinha, Exército e Aeronáutica.

Adquiriu o controle da OrbiSat, fabricante de radares e sistemas de monitoramento e de defesa antiaérea. E criou uma empresa, a Harpia, em sociedade com a AEL Sistemas, subsidiária brasileira da israelense Elbit, para atuar no mercado de veículos aéreos não tripulados.

O grande foco da EDS são os programas de proteção e monitoramento do governo, como o Sisgaaz (sistema da Marinha que permitirá monitorar as águas jurisdicionais brasileiras, a chamada Amazônia Azul) e o Sisfron (sistema do Exército para monitorar fronteiras terrestres).

Os dois sistemas estão em desenvolvimento pela Atech, que também tem contratos com a Aeronáutica na área de controle de tráfego aéreo.

"Queremos nos colocar como uma empresa líder na integração desse tipo de sistema, atuando no desenvolvimento e na gestão de projetos", diz Aguiar.

SATÉLITE
Outra área de interesse da EDS é a do desenvolvimento de um satélite nacional.

"Se for desejo do governo brasileiro, havendo programa de transferência de tecnologia, queremos entrar no programa de desenvolvimento de satélite", diz Aguiar.

Ao expandir os negócios na área de defesa para além da fabricação de aeronaves, a Embraer segue caminho já trilhado por Boeing e Airbus, que têm forte atuação na área e fornecem serviços para clientes governamentais em todo o mundo. Hoje, metade da receita da Boeing vem da área de defesa e segurança.

"Estamos reproduzindo um modelo que faz todo sentido", diz Aguiar, que tem por meta fazer a divisão crescer para atingir de 20% a 25% das receitas totais da Embraer.

"Essa diversificação dá mais segurança à companhia, pois a aviação comercial é muito cíclica." Ele lembra que, mesmo com cortes na área de Defesa, os EUA mantiveram investimentos em proteção e monitoramento.

Fonte: Folha de São Paulo - 02 NOV 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Segue-se, matéria relacionada à Unidade de Estudo 4.2 - "Indústria de Defesa, Tecnologia e Inovação".

Atech, da Embraer, fecha R$ 20 mi em contratos com a Força Aérea

MARIANA BARBOSA
O treinamento dos controladores de tráfego aéreo vai entrar na era digital, com o desenvolvimento de um simulador de alta tecnologia. A FAB (Força Aérea Brasileira) deve anunciar hoje a contratação da Atech Tecnologia, empresa controlada pela Embraer Defesa e Segurança, para desenvolver o simulador, batizado de Platão.

O contrato é de R$ 10 milhões, e o desenvolvimento do software levará dois anos. Trinta engenheiros participam do projeto. A Atech e FAB também anunciam hoje um segundo contrato, de mesmo valor, para o desenvolvimento de um software de planejamento e gestão de toda a atividade Aérea da FAB.

"São sistemas desenvolvidos para operações complexas, que exigem presteza, tomada de decisão de curto prazo e planejamento antecipado", explica Tarcísio Takashi Muta, presidente da Atech.

A Atech deve faturar R$ 60 milhões este ano -metade é relativa a serviços prestados para a FAB.

Fonte: Folha de São Paulo - 01 NOV 2011